sexta-feira, 31 de julho de 2009

Grupo de Oração Cenáculo com Maria

Grupo de Oração Cenáculo com Maria

Apresentação: O Grupo de Oração é o principal serviço e expressão da Renovação Carismática Católica.

Em nossa paróquia, o Grupo de Oração “Cenáculo com Maria”, como todos os grupos de oração, tem o objetivo de uma evangelização querigmática, proporcionando aos participantes a experiência do derramamento do Espírito Santo com a manifestação dos carismas, estimulando um processo de conversão.

O Grupo de Oração tem sua espiritualidade fundamentada em Pentecostes (Atos 2), pois expressa o derramamento perene do Espírito Santo, é chamado de Efusão do Espírito Santo com a manifestação poderosa dos carismas e dos frutos que sinalizam o processo de santificação gerada pelo próprio Espírito. O grupo de Oração “Cenáculo com Maria”se realiza toda segunda-feira para e ouvir Palavra de Deus com objetivo de levar todos os participantes a experimentar um pentecostes pessoal, a crescer e a chegar à maturidade da vida cristã.
Nosso Horário: das 20h às 21:30h

Serviço do Grupo de Oração: Plantão de oração às quartas-feiras das 20h às 21:30h
A Coordenação do Grupo de Oração Cenáculo com Maria:
Cristina-3413-1841-coordenadora
Rita-34215594-vice-coordenadora

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Atividade da Festa da Imaculada

Estamos iniciando atividade voltada para a festa de nossa padroeira.
Começamos a oferecer aos colaboradores e amigos a possibilidade de
ganharem os prêmios abaixo:

Primeiro prêmio - Um carro Volkswagen, tipo Gol (flex 2009) 1.0
Segundo prêmio - Uma moto Sundown 2009 - 125c
Terceiro prêmio - Um NoteBook ACER
Quarto prêmio - Uma TV LCD 32"
Quinto prêmio - Um Microcomputador

Com uma contribuição de R$ 10,00 você concorre aos prêmios acima.
Cada contribuição lhe garante 5 números para concorrer pela
extração da Loteria Federal.
Procure os responsáveis pelas Pastorais de nossa Paróquia ou
a Secretaria.
Temos ainda uma pessoa de plantão antes e no final de cada missa,
nos finais de semana, na porta de Igreja, com quem você poderá
efetuar a contribuição, receber seus números e concorrer aos prêmios.
Colabore. Dê uma chance à sua sorte!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Secretaria Paroquial

Nossa Paróquia conta com duas secretárias: Elisabete e Fernanda.

SERVIÇOS:
- Informações gerais.
- Inscrição para Encontro de Preparação Para o Matrimônio.
- Agenda de atendimentos com o pároco e do pároco emérito.
- Inscrição para Catequese de Adultos.
- Inscrição para a Preparação do Batismo.
- Anotações antecipadas de intenções nas missas.
- Fornecimento de certidões de batismo, crisma e casamento.
- Controle administrativo da Paróquia.

Comunidade Santo Antonio de Sant'Ana Galvão





O Padroeiro - Santo Antonio de Sant'Ana Galvão
Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, OFM, mais conhecido como Frei Galvão (Guaratinguetá, 1739 — São Paulo, 23 de dezembro de 1822) foi um frade católico e primeiro santo nascido no Brasil. Foi canonizado pelo papa Bento XVI durante sua visita ao Brasil (São Paulo) em 11 de maio de 2007.

Biografia
O pai, Antônio Galvão de França, nascido em Portugal, era o capitão-mor da vila. Sua mãe, Isabel Leite de Barros, era filha de fazendeiros, bisneta do famoso bandeirante Fernão Dias Pais, o "caçador de esmeraldas".
Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política. O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou o filho com a idade de treze anos para o Colégio de Belém, dos padres jesuítas, na Bahia, onde já se encontrava seu irmão José. Lá fez grandes progressos nos estudos e na prática cristã, de 1752 a 1756. Queria tornar-se jesuíta, mas por causa da perseguição movida contra a Ordem pelo Marquês de Pombal, seu pai o aconselhou a entrar para os franciscanos, que tinham um convento em Taubaté, não muito longe de Guaratinguetá. Assim, renunciou a um futuro promissor e influente na sociedade de então, e aos 16 anos, entrou para o noviciado na Vila de Macacu, no Rio de Janeiro.
Estátua do frade em sua cidade natal, GuaratinguetáA 16 de abril de 1761 fez seus votos solenes. Um ano após foi admitido à ordenação sacerdotal, pois julgaram seus estudos suficientes.
Foi então mandado para o Convento de São Francisco em São Paulo a fim de aperfeiçoar os seus estudos de filosofia e teologia, e exercitar-se no apostolado. Data dessa época a sua "entrega a Maria", como seu "filho e escravo perpétuo", consagração mariana assinada com seu próprio sangue a 9 de março de 1766.
Terminados os estudos foi nomeado Pregador, Confessor dos Leigos e Porteiro do Convento, cargo este considerado de muita importância, pela comunicação com as pessoas e o grande apostolado resultante. Em 1769-70 foi designado confessor de um Recolhimento de piedosas mulheres, as "Recolhidas de Santa Teresa", em São Paulo.

Fundação de Novo Recolhimento

Neste Recolhimento encontrou Irmã Helena Maria do Espírito Santo, religiosa que afirmava ter visões pelas quais Jesus lhe pedia para fundar um novo Recolhimento. Frei Galvão, ouvindo também o parecer de outras pessoas, considerou válidas essas visões. No dia 2 de fevereiro de 1774 foi oficialmente fundado o novo Recolhimento e Frei Galvão era o seu fundador.
Em 23 de fevereiro de 1775, um ano após a fundação, Madre Helena morreu repentinamente. Frei Galvão tornou-se o único sustentáculo das Recolhidas. Enquanto isso, o novo capitão-general da capitania de São Paulo retirou a permissão e ordenou o fechamento do Recolhimento. Fazia isso para opor-se ao seu predecessor, que havia promovido a fundação. Frei Galvão foi obrigado a aceitar e também as recolhidas obedeceram, mas não deixaram a casa e resistiram. Depois de um mês, graças a pressão do povo e do Bispo, o recolhimento foi aberto.
Devido ao grande número de vocações, viu-se obrigado a aumentar o recolhimento. Durante catorze anos cuidou dessa nova construção (1774-1788) e outros catorze para a construção da igreja (1788-1802), inaugurada aos 15 de agosto de 1802. Frei Galvão foi arquiteto, mestre de obras e até mesmo pedreiro. A obra, hoje o Mosteiro da Luz, foi declarada "Patrimônio Cultural da Humanidade" pela UNESCO.
Frei Galvão, além da construção e dos encargos especiais dentro e fora da Ordem Franciscana, deu toda a atenção e o melhor de suas forças à formação das Recolhidas. Era para elas verdadeiro pai e mestre. Para elas escreveu um estatuto, excelente guia de disciplina religiosa. Esse é o principal escrito de Frei Galvão, e que melhor manifesta a sua personalidade.
Em várias ocasiões as exigências da sua Ordem Religiosa pediam que se mudasse para outro lugar para realizar outras funções, mas tanto o povo e as Recolhidas, como o bispo, e mesmo a Câmara Municipal de São Paulo intervieram para que ele não saísse da cidade. Diz uma carta do "Senado da Câmara de São Paulo" ao Provincial (superior) de Frei Galvão: "Este homem tão necessário às religiosas da Luz, é preciosíssimo a toda esta Cidade e Vilas da Capitania de São Paulo, é homem religiosíssimo e de prudente conselho; todos acorrem a pedir-lho; é homem da paz e da caridade".
Frei Galvão viajava constantemente pela capitania de São Paulo, pregando e atendendo as pessoas. Fazia todos esses trajetos sempre a pé, não usava cavalos nem a liteira levada por escravos. Vilas distantes sessenta quilômetros ou mais, municípios do litoral, ou mesmo viajando para o Rio de Janeiro, enfim, não havia obstáculos para o seu zelo apostólico. Por onde passava as multidões acorriam. Ele era alto e forte, de trato muito amável, recebendo a todos com grande caridade.

Comunidade São Luiz Gonzaga






O Padroeiro - São Luiz





São Luís Gonzaga: modelo de pureza, coerência e desapego.
Patrono da juventude, São Luís Gonzaga aliou a nobreza de sangue à santidade, comemorando-se sua festa no dia 21 deste mês. Fez voto de virgindade aos nove anos e morreu como noviço da Companhia de Jesus aos 23, vitimado por sua assinalada caridade para com os empestados de Roma.
A arquesa de Castiglioni, Laura de Gonzaga, estava em trabalhos de parto, com grande perigo de vida para si e para a criança que ia nascer. Todos já desesperavam de vê-la a salvo, quando ela resolveu fazer uma promessa a Nossa Senhora de Loreto, de consagrar-Lhe esse primeiro filho de suas entranhas e de levá-lo em peregrinação ao seu santuário, tão logo ambos se recuperassem. Imediatamente deu à luz o primogênito de seus oito filhos, a quem pôs o nome de Luís.

Esse feliz acontecimento foi providencialmente comemorado em Castiglione com o júbilo de um nascimento real. E muito a propósito, pois o recém-nascido haveria de ser a maior glória da dinastia dos Gonzaga, uma das mais ilustres de toda a Itália. Com domínios de Mântua a Bréscia, e de Ferrara à fronteira da Lombardia, ao longo dos anos a dinastia acumulara riquezas, altos cargos eclesiásticos e principados em sua aristocrática linhagem.

Dona Laura era casada com um dos mais salientes membros dessa estirpe, Fernando, Marquês de Castiglione e Príncipe do Sacro Império. Conhecera-o na corte da Espanha, onde era dama da Rainha Isabel de França. Esta soberana, secundada por seu esposo, o grande Felipe II, estimando a virtude e as qualidades morais de Dona Laura, a escolhera para sua dama.

Se o Marquês tinha no sangue o espírito combativo e militar de seus ancestrais, a Marquesa completava a belicosidade do marido com uma profunda piedade. E Luís recebeu a influência dos dois.

Desde muito pequeno, gostava de ouvir, falar e pensar em Deus. Teve assim, quase desde o berço, um dom muito elevado de oração, sendo Deus seu único mestre.

“Conversão” aos sete anos...

Unido a essa feliz propensão de seu caráter e à sua piedade precoce, podia-se perceber nele o borbulhar belicoso do sangue ancestral. Assim é que o Marquês deu-lhe uma pequena armadura, elmo, espadinha e um pequeno arcabuz de verdade. E o levou ao acampamento de Casal-Major, onde deveria passar em revista as tropas que levava consigo para a guerra do rei espanhol contra Túnis.

Um dia Luís, disparando seu arcabuz, chamuscou o rosto. O pai então proibiu-o de utilizar pólvora. Mas ele, travesso e valente, noutro dia, na hora do repouso após o almoço, conseguiu escapar à vigilância de seu tutor, aproximar-se de um canhão e acender-lhe o pavio. O acampamento todo foi despertado com o estrondo, e encontraram o pequeno príncipe estirado ao solo, vítima do coice que recebeu da possante arma.

Luís gostava de estar junto aos tercios espanhóis — das mais famosas tropas de infantaria então existentes — imitando seu passo marcial. Mas muitas vezes repetia seu jargão e as palavras às vezes inconvenientes de alguns deles. Seu tutor chamou-lhe a atenção, dizendo-lhe que aquela não era a linguagem de lábios limpos. Embora o menino de cinco anos não entendesse seu sentido, chorou amargamente essa involuntária falta, que acusará sempre como uma das mais graves de sua vida. E disse que a partir desse episódio teve início sua “conversão”!

Objetivo: alcançar vida de perfeição

Desde então, essa criança começou um processo de sério afervoramento espiritual. Segundo o parecer de outro Santo, São Roberto Belarmino, Doutor da Igreja e futuro confessor do primogênito do Marquês de Castiglione, “na idade de sete anos é que Luís começou a conhecer mais a Deus, desprezar o mundo e empreender uma vida de perfeição. Ele mesmo com freqüência me repetia que o sétimo ano de sua idade marcava a data da sua conversão”.

Aos oito anos o pai levou-o com seu irmão Rodolfo para viverem na corte do Grão-duque da Toscana, Francisco de Médicis. Já não se estava mais na austeridade vivida pelos príncipes medievais, pois a decadência renascentista invadia tudo. Em meio aos divertimentos mundanos e às solicitações dessa brilhante corte renascentista, Luís buscava auxílio nAquela a quem fora consagrado ao nascer. Aumentou então seus atos de devoção à Santíssima Virgem, de tal modo que fez, aos nove anos de idade, voto de castidade perpétua.

Quando tinha 10 anos, numa ausência do pai, recebeu certo dia em Castiglione o Cardeal-Arcebispo de Milão, São Carlos Borromeu. Este ficou encantado com sua pureza e santidade, tendo declarado “que jamais encontrara jovem que em tal idade atingisse tão elevada perfeição”. Ele mesmo administrou-lhe a Primeira Comunhão, aconselhando-o a praticar a comunhão freqüente e a leitura do Catecismo Romano.

Sua infância transcorreu de castelo em castelo, de corte em corte, de festa em festa, mantendo, contudo, sempre o coração ancorado em Deus. Provou, assim, que era perfeitamente possível cultivar a santidade em meio aos esplendores da nobreza. Com efeito, aos 12 anos já atingira alta contemplação. Para isso lhe fora de muita ajuda um livro de São Pedro Canísio, apóstolo da Alemanha. A meditação contínua tornou-se para ele quase uma segunda natureza.

Um de seus criados poderá afirmar: “Todos seus pensamentos estavam fixos em Deus. Fugia dos jogos, dos espetáculos e das festas. Se dizíamos alguma palavra menos decente, chamava-nos e repreendia-nos com toda doçura e gentileza”. Luís afirmaria mais tarde: “Deus me deu a graça de não pensar senão no que quero”. E por isso tinha um domínio total de si mesmo.

Vivendo em plena época do Renascimento, estudou as línguas clássicas, chegando a escrever elegantemente em latim. Foi nessa língua que fez um discurso de saudação ao monarca espanhol Felipe II quando suas armas foram vitoriosas em Portugal. Espírito alerta, perspicaz e sério, triunfou facilmente nos estudos. Ele alia va magnificamente a nobreza, a cultura, a inteligência e a santidade.

Para o cumprimento da vocação, vitória sobre sérios obstáculos

Em 1581 Luís foi levado pelo pai para a Espanha, para ser pajem dos infantes naquele país. Mas Deus tinha sobre ele outros desígnios. Na corte de um dos mais poderosos soberanos da Terra, afirma-se no coração de Luís o desejo de apartar-se do mundo e dedicar-se totalmente a Deus. Tendo cumprido já os 16 anos, decidiu falar sobre isso com seu pai. O marquês, que encantado com as qualidades do filho augurava-lhe um brilhante porvir no mundo, respondeu-lhe com um rotundo não.

Para dissuadi-lo disso, enviou-o de volta à Itália, com missão junto a vários príncipes. Esperava que, em meio àquela vida brilhante da Itália renascentista, arrefecesse no filho o desejo de fazer-se religioso. Luís desincumbiu-se com tanto êxito das várias tarefas, que o pai mais se firmou no desejo de tê-lo como seu sucessor.

Mas, à força de muitas súplicas, o marquês cedeu. E Luís — tendo também, como príncipe do Sacro-Império, obtido a permissão do Imperador — pôde abdicar de todos seus direitos dinásticos em favor de seu irmão Rodolfo, e assim entrar no noviciado da Companhia de Jesus em Roma, aos 18 anos incompletos.

Alto grau de santidade em plena juventude

Dentro do noviciado jesuíta, Luís continuou a ser motivo de edificação para todos, como sucedera quando estava no século. Seus superiores não tiveram senão que moderar o seu fervor e pôr limites às suas grandes penitências. Para ele, era uma alegria sair pelas ruas de Roma, com um saco às costas, pedindo esmolas para o convento. Era também enviado a ajudar na cozinha e na limpeza da casa. A alguém que lhe perguntou se não sentia repugnância em fazer atos tão humildes, respondeu que não, pois tinha diante dos olhos a Jesus Cristo humilhado pelos pecados dos homens, e a recompensa eterna que Ele dá àqueles que se rebaixam por amor a Deus.

Visitava os doentes e os encarcerados. Mesmo nessas ocasiões, mantinha seu recolhimento em Deus e cumpria seus atos de devoção. Dizia que “aquele que não é homem de oração não chegará jamais a um alto grau de santidade nem triunfará jamais sobre si mesmo; e que toda a tibieza e falta de mortificação que se via em almas religiosas não procediam senão da negligência na meditação, que é o meio mais curto e eficaz para se adquirir as virtudes”. A tal ponto se tornara senhor de sua imaginação, que no espaço de seis meses, segundo ele mesmo reconheceu, suas distrações não haviam durado o tempo de uma Ave-Maria.

Uma de suas devoções especiais era a Paixão de Nosso Senhor, a qual tornou-se objeto contínuo de suas meditações. Sua devoção à Santíssima Virgem era terna e filial. Tinha também especial devoção aos Santos Anjos, especialmente a seu Anjo da Guarda, e escreveu mesmo um pequeno estudo sobre eles. Também o Santíssimo Sacramento era objeto de suas afeições. Passava horas diante do tabernáculo, entretendo-se com o Deus escondido sob as aparências eucarísticas.

Caso seus superiores não o tivessem moderado, as penitências físicas que praticava teriam abreviado seus dias. Alguns diziam que ele lamentaria, na hora da morte, esse excesso. Bem pelo contrário: nesse momento ele fez questão de dizer a seus irmãos, reunidos em torno de seu leito, que se ele tinha alguma coisa a lamentar nesse sentido eram as penitências que ele não havia feito, e não as que fizera.

Seu pai, que levara uma vida muito voltada às coisas do mundo, preparou-se tão bem para a morte, que atribuiu esses sentimentos às orações do filho.

Na morte, caridade heróica

Pouco depois do falecimento de seu progenitor, Luís teve que ir a Castiglione resolver uma áspera disputa entre seu irmão Rodolfo e seu tio, a propósito de terras. Sua mãe, que o venerava muito, e com sentimentos de verdadeira nobreza, recebeu-o de joelhos.

Quando estava hospedado no colégio da Companhia, em Milão, teve a revelação de que em breve morreria. Exultante, voltou para Roma e empregou seus últimos dias cuidando dos empestados numa terrível epidemia que devastava a Cidade Eterna. Com isso, ganhou mais méritos. Vítima do contágio, faleceu santamente a 21 de junho de 1591.

Que São Luís Gonzaga interceda por nós, em meio ao neopaganismo e à decadência moral de hoje em dia, e nos obtenha do Criador pelo menos uma parcela de seu abrasado amor de Deus e zelo apostólico, bem como de sua pureza angélica.
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Pastoriais

Em breve novas pastoriais serão publicadas

Nossa Padroeira






Padroeira
A IMACULADA CONCEIÇÃO

O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi proclamado por Pio IX, em 1854. Em 1830, 24 anos antes dessa proclamação, Nossa Senhora apareceu a Catarina Labouré mandando cunhar uma medalha com a imagem da Imaculada e as palavras: " Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós". E as aparições em Lourdes em 1858, foram saudadas como confirmação celeste do dogma, pois a Virgem se apresenta a Bernadete Soubirous com as palavras: "Eu sou a Imaculada Conceição".

Toda via, a história da devoção a Maria Imaculada precede em séculos a proclamação do dogma, que não introduziu nenhuma novidade, mas simplesmente reconheceu uma tradição bem antiga.

Durante séculos os teólogos discutiram sobre como Maria poderia ter sido preservada da mancha do pecado original, salvaguardando a doutrina da redenção operada por Cristo em favor de todas as criaturas. Foi o bem-aventurado franciscano Duns Scoto, no século XIII, que encontrou o argumento sobre a conveniência da Conceição Imaculada de Maria: "Deus podia criá-la sem mancha, porque a Deus nada é impossível (Lc 1,37); convinha que Deus a criasse sem mancha, porque estava predestinada a ser a Mãe do Filho de Deus; e se Deus podia, se convinha, Deus a criou isenta do pecado original, ou seja, Imaculada". Diante desta sutil argumentação, os teólogos concordaram em aceitar a doutrina. De fato, a partir disso, a doutrina da Imaculada Conceição fez também rápidos progressos na consciência dos fiéis.

Desde 1263, a Ordem Franciscana celebrou com muita solenidade a Imaculada Conceição no dia 8 de dezembro de cada ano. A Igreja introduziu a festa no calendário litúrgico já em 1476. José de Anchieta foi o apóstolo que propagou a doutrina da Imaculada no Brasil. Não podemos esquecer que a Padroeira do Brasil recebeu o título de oficial de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. É belo e comovente ouvir o povo cantando: Viva a Mãe de Deus e nossa, sem pecado concebida! Salve, Virgem Imaculada, ó Senhora Aparecida!

A Imaculada foi a primeira a receber a plenitude da benção de Deus que se manifestou na morte e na ressurreição de Cristo. Maria, na sua fidelidade ao projeto de Deus, na vocação de Mãe do Salvador, nos ensina o caminho da santidade. Por isso, a Igreja, nesta festa, reza: "Ó Deus, que preparastes uma digna habitação para o vosso Filho, pela Imaculada Conceição da Virgem Maria, preservando-a de todo o pecado em previsão dos méritos de Cristo, concedei-nos chegar até vós purificados também de toda culpa por sua materna intercessão".

Nosso Pároco



Nosso Pároco
MONSENHOR ORIVALDO CASINI

Natural de Piracicaba (SP) Filiação – Guerino Casini e Cecíclia Scapelin Casini Nascimento – 11 de julho de 1958 Ordenação diaconal – 22 de maio de 1988 Ordenação presbiteral – 6 de janeiro de 1989
Pároco da Paróquia Imaculada Conceição, no bairro vila Rezende, em Piracicaba, onde tomou posse em 26 de fevereiro de 2006.

Foi pároco da Paróquia São Pedro, em São Pedro, assessor diocesano da Pastoral Social, membro da Comissão de Presbíteros e Diáconos e Delegado Episcopal para os Diáconos. Foi Pró-Vigário Geral da diocese, reitor do Seminário Teológico “São José” e Coordenador da Região Pastoral São Pedro.

Pároco Emérito



Pároco Emérito
MONSENHOR JORGE SIMÃO MIGUEL

Natural de Capivari (SP) Filiação – Simão Miguel e Adélia SimãoNascimento – 7 de maio de 1928 Ordenação diaconal – 20 de fevereiro de 1955Ordenação presbiteral – 8 de dezembro de 1955
Monsenhor Jorge é um dos padres mais antigos da diocese. Nasceu em Capivari, em 7 de maio de 1928, filho de Simão Miguel e Adélia Miguel, e foi batizado no dia 15 de novembro na Matriz de São João Batista. Também nessa igreja recebeu a Primeira Eucaristia, foi crismado e foi coroinha por seis anos.

Em 25 de fevereiro de 1943, ingressou no Seminário Diocesano de Campinas, onde fez os primeiros estudos da formação sacerdotal. Em 1949 transferiu-se para o Seminário Central do Ipiranga, em São Paulo, onde cursou Filosofia e Teologia. Foi ordenado diácono em 20 de fevereiro de 1955 por Dom Antônio Siqueira, em São Paulo.

Em 8 de dezembro de 1955, foi ordenado sacerdote por Dom Ernesto de Paula, primeiro bispo diocesano de Piracicaba, na Catedral de Santo Antônio. No domingo seguinte, dia 11, celebrou a primeira missa solene em Capivari, na Matriz de São João Batista.

Em janeiro do ano seguinte passou a trabalhar em Piracicaba. Por dois anos foi professor e ministro de disciplina no Seminário Diocesano “Imaculada Conceição” (o primeiro seminário da diocese). Além do trabalho no seminário, também auxiliava na Paróquia Imaculada Conceição e era capelão do mosteiro das Irmãs Carmelitas. A partir de 1958, ele deixou os trabalhos no seminário diocesano e passou a se dedicar mais à paróquia, primeiramente como Vigário Coadjutor de Monsenhor Romário Pazzianotto; no ano seguinte, com o afastamento do Monsenhor Romário por motivo de doença, tornou-se Vigário Auxiliar.

E no dia 6 de janeiro de 1960, foi nomeado pároco por Dom Ernesto, ofício que exerceu por mais de 46 anos. Entre as grandes realizações de seu paroquiato, destaca-se a construção da nova igreja matriz. A cerimônia de lançamento da primeira pedra ocorreu em 27 de setembro de 1964 e a inauguração do novo templo em 23 de setembro de 1972.
Encerrou seu ofício de pároco no dia 26 de fevereiro de 2006, mas continua trabalhando na paróquia como pároco emérito e vigário-paroquial.

A SERVIÇO DA DIOCESE

Em 8 de dezembro de 1969, Dom Aníger Francisco de Maria Melillo nomeou-o Vigário Geral da diocese, ofício que exerceu por 33 anos, até o final de 2002.

Com a transferência de Dom Moacyr José Vitti para Curitiba, onde assumiu como Arcebispo Metropolitano em 18 de junho de 2004, a Diocese de Piracicaba tornou-se sede vacante. Para dirigi-la, no dia 22 do mesmo mês, Monsenhor Jorge foi escolhido pelo Colégio de Consultores como Administrador Diocesano, respondendo pelo governo da diocese até a posse do novo bispo diocesano, Dom Fernando Mason, em 24 de julho de 2005.
Completam seu currículo a serviço da diocese outros ofícios: foi membro do Colégio de Consultores, do Conselho Diocesano de Presbíteros, do Conselho Diocesano de Pastoral e diretor do Movimento Cursilhos de Cristandade.

MONSENHOR

Como Vigário Geral passou a ser chamado de monsenhor. Mas o título oficial veio em dezembro de 1980, como homenagem a seu Jubileu de Prata Sacerdotal: o Papa João Paulo II, atendendo pedido de Dom Eduardo Koaik, nomeou-o “Monsenhor Prelado de Honra de Sua Santidade”. O documento pontifício lhe foi entregue em 22 de janeiro de 1981.

Depois, em 2002, também a pedido de Dom Eduardo, o papa lhe concedeu o terceiro grau dos monsenhores, nomeando-o “Monsenhor Protonotário Apostólico Supra-numerário”, no dia 2 de dezembro. Ele é o único da diocese distinguido com essa alta honraria. O título foi entregue oficialmente no dia 16 de março, durante missa festiva presidida por Dom Eduardo.

Nossa história










A história da construção do belo templo que serve de igreja matriz à paróquia de Vila Rezende, em Piracicaba, desde o momento que foi concebida a idéia de tal cometimento (1904) até nossos dias atuais, constitui, nos seus menores detalhes, uma flagrante prova de que - dadas embora as tristes condições de degradação de sentimentos, que geralmente se observa – ainda há algumas que se elevam acima das exclusivas preocupações da vida material e. alcançado os olhos ao céu, para lá dirigem seus pensamentos, rendendo agradáveis e santas homenagens a Nosso Senhor.
No caso da construção da bela igreja de Vila Rezende, forma os distintos membros da ilustre casa do Barão de Vila Rezende essas boas almas que vencendo todos os óbices, puderam tão brilhantemente concorrer para a difusão da religião naquela afastada zona de nossa cidade.
Em 1904, como verdadeiro cristão e católico, falecia Estevam de Rezende, filho amoroso e dedicado, carinhoso irmão para com todos. Dona Lydia de Rezende, sua digna irmã, em homenagem á memória do pranteado extinto e satisfazendo a desejos por ele expressos, tomou a resolução de levantar aquele templo que ali hoje glamurosamente se ostenta.




Coadjuvada por seu venerando pai, o exmo. Barão de Rezende e pelos vila rezendenses, conseguiu ver assentada a pedra fundamental da igreja matriz, a 8 de dezembro de 1904, quando a Igreja Católica o jubileu da definição do dogma da Imaculada Conceição de Maria, a quem o futuro templo foi consagrado.
Interrompidos os trabalhos, recomeçaram eles em 1907. Dona Lydia multiplicava-se então: organizava quermesses, espetáculos benificentes e outras festas, escrevia aos amigos de sua família solicitando-lhes a cooperação para a execução da tarefa que se impôs.


Permitiu o Senhor que fossem coroados do melhor êxito os esforços de tão bela alma, pois a 17 de dezembro de 1910, Dom João Nery, o primeiro bispo de Campinas, solenemente benzia a nova Igreja, nela dizendo a primeira missa pelo eterno repouso do benemérito Barão de Rezende, falecido em 1909; e a 19 de janeiro de 1914, tendo sido desmembrada de Piracicaba a nova paróquia de Vila Rezende, tomava posse o primeiro vigário, cônego Carlos Cerqueira.
Prof. Carlos M. Sodero (Texto escrito em 1917)